Havemos de ser fortes.
Tão tristes e vivos
Quanto o carmim que nos rodeia
E insiste em nos inundar
Com a solidão poluída
De sua cor ensurdecedora.
De tempos em tempos
É possível que percebamos
Que o vermelho não é a cor do amor
Vermelho é só aquele carmim
Que começa em ti,
Termina em mim.
Lucas Santos, 26/12/2013.
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
domingo, 22 de dezembro de 2013
Primeira do Plural
Impessoalidade não tem sido meu forte,
quanto as palavras, bom, talvez jamais tenham sido...
a singularidade, por ventura,
também não,
Mas sabe, meu bem, as coisas têm ido bem assim!
talvez já havia passado tempo, tempo o bastante,
mas mesmo assim, aqui estamos,
muito bem, diria.
Nós sabemos que ninguém é feliz,
e na maioria das vezes só queremos alguém
que nos faça entender o quão bom é arranjar maneiras boas de ser triste,
Tu entendes?
Encontrar-me nos defeitos alheios tem sido meu novo passatempo,
É divertido tentar ver-nos completo, mais ainda conseguir.
Mas no fundo só quero que
daqui uns cinco anos ou mais
tu não precise mais de mim.
Seria egoísmo.
Eu, logicamente,
não pretendo precisar de ti,
uma troca ao menos justa.
Mas quero lembrar, e se sorte tivermos, viver
essa primeira do plural,
da qual pretendo depender
Lucas Santos, 19/11/2013.
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Doze
Me ama, meu bem
Mas me ama só um pouquinho
E se nao te servir um pouco
Ao menos guarda o restinho,
Que é pra eu poder viver bem
E morrer feliz, mas bem devagarinho,
Pouco a pouco,
Um por um, doze.
Doze versos,
Doze dias.
Doze meses,
E um pouco mais.
Lucas Santos, 31/10/2013.
Mas me ama só um pouquinho
E se nao te servir um pouco
Ao menos guarda o restinho,
Que é pra eu poder viver bem
E morrer feliz, mas bem devagarinho,
Pouco a pouco,
Um por um, doze.
Doze versos,
Doze dias.
Doze meses,
E um pouco mais.
Lucas Santos, 31/10/2013.
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