domingo, 22 de julho de 2012

Dialética da Maldade

O que eu vi foi inocência,
falta de decência-maldade errônea, talvez.
Talvez inocência minha ao pensar que dessa forma,
nada mais encontraria.

Falta de inocência minha,
não é difícil de entender, certo!?

São desencontros poéticos.
Vemos e ignoramos.
Somos inocentes,
toda aquela "maldade"
que temos em relação a terceiros,
de nada serve agora,
tentemos, então, compreender a nós primeiro.

somos inocentes, inocentes ao pensar que a tal "maldade"
encontra-se em experiências externas a nós.

Penso que a "maldade",
que na verdade não passa de uma auto-aceitação
e uma simples compreensão dos nossos sentidos e sentimentos,
não seja de fato uma maldade,
não da forma pejorativa e negativa que o termo define-se.

Enfim, a "maldade",
deve apenas ser encarada como conhecimento
ou inteligência - não como coeficiente de inteligência,
mas sim como um poder de auto-discernimento.

Soaria estranho dizer: "sejamos mais maldosos consigo mesmo!"
Porém tentemos enteder um pouco mais - agora não dos outros-
de nós!
                                                    Lucas Santos, 21/07/2012

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