Traga como se fosse a vontade de viver.
Traga como se fosse o direito de morrer.
Traga como se fosse algo cinza que ficou.
Traga como um cigarro.
Que a cinza já deixou.
Traga como se fosse o amor que nunca amou.
Que agora sente ódio do ódio,
que ódio se tornou.
Traga como se fosse um cigarro
Que a cinza já beijou.
Traga com o som do sopro de melancolia.
Que deixa a música taciturna
e assim me judia.
Traga como se fosse um cigarro,
pois a cinza já sou.
Lucas Santos, 13/12/2012.
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