quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Paradoxo de Sentidos
As vistas turvas,
suspiros poéticos e algumas lembranças.
Analiso, a vulnerabilidade dentro
da obsolescência dos sentimentos e dos momentos.
Vivo coisas de anos.
Lembro coisas de meses.
Mas ainda penso que o que realmente vale é o que fica,
não só de amores, não só de amigos.
Mas sim de pessoas, principalmente as que, de fato, não conhecemos.
A complexidade do olhar é confuso, talvez o único que que teremos dela.
A magia de não saber o que está por trás dele
e o mistério de nunca poder descobrir.
Pessoas que vieram pra passar, só pra passar.
Logicamente, a maioria das marcas que ficam
são dos nossos amigos.
Transformamos um pouco de cada um (o que não é nosso),
em algo nosso, tomamos, de certa forma, algo alheio.
Logo, tornamos o que é nosso dos outros também,
é uma troca linda!
Portanto, sinta o vento.
Sinta pessoas.
Converse.
Descubra.
De fato, conheça, talvez mude!
Só não tenha medo de olhar.
Só não tenha medo de sentir.
Só não tenha medo de viver.
Só não tenha medo.
Lucas Santos, 28/08/2012.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário