domingo, 17 de junho de 2012

Dúvidas e/ou certezas.

As pessoas nascem e morrem a todo instante.
vive o teu intrínseco, a essência dessa mentira.
encontra nela a tua verdade.
ostenta tua felicidade nisso,
nessa verdade que te faz sobreviver
nessa mentira que nos faz viver.
não sei, também, até onde vai a minha verdade, nem minha maldade.
não consigo assim encontrar-te alma, encontrar-te amor, encontrar-te vida.
e tu também não sabe o quê, nem quem tu és, do mesmo jeito que eu não sei,
mas se for pra ser contigo eu aceito.
volta à tua infância, volta a ter inocência.
continua sendo tu, quem tu eras...
olha pra que tu te tornaste e vê se não te envaidece.
não seja polida, que sejas crua,que sejas nua, que sejas tu.
tira essa ferrugem da tua cara e do teu semblante
Porque tu sabes que as pessoas nascem e morrem a todo instante.
sabes também que a cor do teu olho pode mudar, o teu cabelo
teu sorriso e teu corpo.
cuida disso, cativa.
só quem não muda és tu.
Porém tu (terceira), que pensa em entrar na minha vida,
só és minha enquanto for.
só se for quem já se encontra dentro de mim,
se puderes me completa, se conseguires, é claro, enquanto for.
isso se a continuação do inicio de alguma coisa puder ser dada depois que ela termina.
espero que possa.
espero que possamos ser.  
              Lucas Santos, rascunhos feitos entre 10-16/06/12

domingo, 10 de junho de 2012

Última Carta



Última Carta

Última carta,últimas lágrimas.
Espero que assim sejam, mas não esperava assim que fossem.
Assim como não esperava precisá-las e assim derramá-las.
Mas não espero que termine aqui,
Na realidade não esperava,
Na realidade esperei demais.
Foi confuso, inesquecível e bom.
Pena que já foi.
Foi aquela parte de ti,
Aquela que já não existe mais
Aquela que era, também, boa parte de mim.
Que nós perdemos juntos,
Talvez simplesmente por assim não estarmos.
Mas nossas perdas, na verdade,
Acabam preparando-nos, fazendo-nos amadurecer.
Aprender a viver.
Esquecer-te não vou, jamais,
Apenas vamos, aos poucos, aprendendo a lidar com algumas coisas,
Que já há algum tempo, diferentes.
Na última carta, com as últimas lágrimas,
As últimas palavras: Ainda assim, eu te amo.
                                                                  
                                                Lucas Santos, 10/06/12 (+- 18:30)
   

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Reprise pt.3 - Outra vez

Obsolescência emocional

Seria bom, realmente seria bom
Infelizmente me aproximar de quem mais gosto só tem feito sofrer
Olhar na aurora confusa e clara dos teus olhos tem me feito muito mal.
Quem me disse como o melhor, talvez queira o pior ou queira sem saber.
E o pior tem vindo com a força de um moinho
O que seria traição?
Para mim o simples fato de machucar um coração.
Sei que finges não saber, só sei que és fraca,
Tão frágil quanto meus sentimentos, tão frágil quanto a velhice,
Que em estado terminal resiste.
Resistência essa que eu perdera,
Da mesma maneira que tu perdestes minha confiança
E tem ganhado minha arrogância
Como resposta à minha própria insignificância.
Hoje não ostento o mesmo sorriso,
Que abria, ao receber o teu sublime abraço.
Sentir tua amizade no olhar não está mais tão fácil.
Agora meus princípios, principalmente emocionais, se é que posso apontaá-los,
Assim como eu, resumem-se em um ponto de interrogação,
Um quebra-cabeça onde as peças não se encaixam, não há coerência.
Foi bom, realmente foi bom, só sei que foi
Talvez cedo demais? Talvez tarde, quem sabe?
Só posso dizer como certo que foi...
E infelizmente não presumo uma volta.

Lucas Santos, 29/01/2012

Reprise pt.2 - Palavras de Lucas


Palavras de Lucas

    Escrever parece algo comum para muitos. Escrever bem é um dom que alguns recebem. Conseguir colocar em palavras o que sente é admirável para mim, por isso mesmo hoje to postando o que o Lucas escreveu :) - Marcela Tôrres.

Minha utópica redenção

És como a sombra do medo e a angústia de um dardo,
Que me tortura ao atravessar o peito,
Que transigindo com a paixão,
Deixa-me apenas seu olhar taciturno como recordação.
E num arrogante crepúsculo, numa transição,
Encontro a vitalidade de minha solidão,
Tão ínfima e inconstante quanto meu coração,
Tão grande quanto a tristeza que resta a ser proclamada pelas palavras
Que saem dos teus doces lábios de falsidade e desilusão.
Nessa falsidade tu encontraras a vingança
Que ardera por tempos nos teus olhos
E que me levam a fatalidade ao embriagar-me entre as áureas vistas
Que me ofereces e me apaixona a cada beijo de incertezas,
As quais me destroem e me torturam como um sublime amador
Que me ataca ansiado na vingança de um perdedor,
Que sou eu,
Um mero fiador de suas próprias utopias.

Lucas Santos,  17/01/2012.

Reprise pt.1 - Roleta Russa

O texto abaixo já foi postado no blog da Marcela de Bettio (que me hospedou por um tempo) antes de eu criar o meu próprio blog. Além desse post existem mais dois que virão em seguida. Esse é o mais atual, foi postado ainda essa semana. Ah! o blog dela é esse: blogdamarcelatorres.blogspot.com, um ótimo blog que por sinal admiro muito!




Roleta Russa

Me afogo na imensidão do mar que cobre a áurea dos teus olhos.
Me embriago nas doces lembranças dos teus beijos
e encontro nelas,
culpa e desculpas para sufocar minhas angústias na fumaça de mais um cigarro.
Aproveito também pra consolar minha covardia,
que perdeu a chance de ser feliz
de dar vida à vida.
Aposto alto no teu jogo de azar
E tento acreditar
Que com um revólver carregado,
dá pra sair vivo dessa roleta Russa.
Afinal assim é o amor:
Um beco sem saída, e sem fim.

Lucas Santos, 16-17/05/2012 (+- 0:20)

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Há dez anos ou mais


Há dez anos ou mais.

Quero poder um dia olhar pra trás e ter a certeza de que me entreguei à vida.
Que o medo não foi apenas um inimigo que me prendeu na minha própria insegurança, entender que essa fase passou.
O medo agora só serve para impor limites, não me deixar sair de si.
Queria também ter sorte o bastante, para que daqui a uns dez anos ou mais, eu, na eminência de um instante inexoravelmente existencial flertar-te ao olhar para o lado.
Lembrar-se daquelas histórias ingênuas e infantis,
Experiências simples e marcantes que protagonizei como figurante de uma história que se pôs sobre a minha própria existência.
Olhar nos olhos daqueles que por um instante foram parte de mim e daqueles que me roubaram sem pensar no que iria acontecer.
Entender que houve pessoas que numa metamorfose mudaram (pra sempre ou não) e me levaram junto à morte repetidas vezes.
Fica mais um pouco de mim e o que me sobra é ficar com meus restos que alguém há de reconstruir.
Espero também ter a clareza e a sensatez de conseguir entender minhas perdas e atitudes erradas, decisões erradas,
Entender que a dor e o choro, o riso e o choro...
...Isso é a vida.
Vida é aprender e ensinar, vida é amar e odiar, saber aceitar nossos momentos e não esquecer, levar tudo que tu conseguir.
Tudo que couber dentro de ti, inclusive os espaços vazios que às vezes ficam.
O tempo machuca, nos dá aquela vontade boba de voltar, impossível.
Voltar no tempo torna-se uma vontade cotidiana, mas é impossível, por isso amemos mais,
E guardemos menos, marquemos as vidas uns dos outros, o real proposito da vida talvez.
 Nossa vida é recheada de paradoxos e antíteses. E nos momentos de raiva onomatopeias das mais variadas.
Com todo bom senso do mundo, pensemos menos...
Tu só vives uma vez.
 Não te deixa à vida tornar medíocre.
                                                      Lucas Santos, 07/06/2012 (+- 1:30)

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Buenas!


Buenas!
Meu nome é Lucas e após(algumas) boas criticas às coisas que escrevo e que penso(eventualmente),
resolvi criar o poemas de criado mudo para poder mostrar,
e de certa forma guardar todo esse trabalho que acabo criando consequentemente por essas coisas que eu penso e escrevo.
Enfim, espero que gostem!